sábado, 18 de junho de 2016

Terras do Nem e de Ninguém

Terras do Nem e de Ninguém (parte 1) 

PDF 141

Nova Parnamirim que muitos ainda conhecem e o(a) reconhecem como Nem, pois muitas vezes fica difícil saber se o bairro esta localizado em Natal ou em Parnamirim. Sem saber se pertence a capital potiguar, Natal, ou a cidade do Trampolim da Vitoria, Parnamirim. Ficando nem lá e nem cá, daí muitos a chamarem, ou a conhecerem, a localidade pela denominação de Nem, a localidade de Nova Parnamirim. Por fim é uma terra de nem e de ninguém. Cada um exerce a sua própria lei, as suas próprias vontades de acordo com as suas próprias necessidades.

Nova Parnamirim vive a duvida Shakespeareana de ser ou não ser. Duvida de ser um bairro de Natal, ou um bairro de Parnamirim, de pertencer ou não pertencer a cidade de Parnamirim/RN ou a cidade de Natal/RN. Enquanto não se define, fica sendo a terra do Nem e de Ninguém. O dilema de ser a Zona Sul (ZS) de Natal ou a Zona Norte (ZN) de Parnamirim. Dicotomias, pois tem problemas de ZN e ares de ZS. Com ares e lugares, geograficamente o bairro esta localizado no lado sul de Natal e do lado norte de Parnamirim. 

A Nova Parnamirim, politicamente, pertence à administração do município norte riograndense denominado atualmente de Parnamirim, palavra do tupy-guarani que significa ‘rio pequeno’ e é a terra dos parnamirinenses (gentílico). 

Com um olhar geográfico, não existe nenhum acidente geográfico, de porte como um rio, vale ou montanha, que defina uma divisa geográfica entre os municípios de Natal e Parnamirim. Distante apenas 12 quilômetros da capital potiguar, com um tempo estimado de viagem de 30 min, faz parte da chamada Grande Natal ou também da denominada Região Metropolitana de Natal.
Avenida Ayrton Senna homenagem ao piloto brasileiro falecido em trágico acidente em um dia do Trabalhador. A Avenida Ayrton Senna parte de Natal, corta o município de Parnamirim pelo bairro de Nova Parnamirim. É destinada a pilotos urbanos deixando trabalhadores e pedestres na poeira e na fumaça dos veículos. Pilotos não satisfeitos com as pistas que permitem altas velocidades, com poucas curvas, quase uma reta, fazem das calçadas seus boxes e pit stops. 

Com a desculpa de paradas rápidas, param na pista, atrapalhando o transito, interferem na ocupação das calçadas, impedindo a passagem e travessia de pedestres. Ocupam faixas de pedestres como se fosse um direito a quem está motorizado. Desrespeitam as travessias como donos da pista de asfalto.
Fazendo das calçadas seus boxes, estacionam e não deixam espaços mínimos para a acessibilidade, o direito de todos a utilizar o espaço público, o chamado passeio público. Um desafio à portadores de limitação de locomoção, ou reduzidas possibilidades de locomoção, bem como o transito de carrinhos de bebês, ou mesmo carrinhos de compras para mercados e feiras. 

Estacionam em calçadas como uma extensão de suas propriedades. Ocupam vagas de deficientes e idosos por entender que são os mais importantes naquele momento. Por vezes carros grandes estacionam quase que dentro de estabelecimentos comerciais,

avançando os limites das portas, dificultando o transito de clientes dentro do estabelecimento, com a conivência de comerciantes e comerciários. Obstruem acesos de pedestres ao comercio garantidos por conhecimentos de outrem.

Entre as travessias da Avenida Ayrton Senna pedestres equilibram-se nos estreitos canteiros centrais da avenida, enquanto os veículos fazem deslocamentos de ares por suas velocidades ao transitar em direções contrarias, pela frente e por traz do pedestre transeunte. Faixas de pedestres pouco visíveis, sem sinalização vertical, desgastadas pelo transito, muitas das vezes partem do nada com destino a lugar nenhum.

Calçadas ocupadas por carros e catralhas, por entulhos e metralhas, por obras e reformas, por desmazelos e atropelos. Ruas disputadas por ônibus e caminhões, por carros e carroças, cargas e descargas, pedestres e cidadãos.  

BLOG
Texto disponivel em: http://forumdomaracaja.blogspot.com.br/

Entre Natal e Parnamirim/RN ─  11/11/2013
   Roberto Cardoso (Maracajá)   



Terras do Nem e de Ninguém (parte 2) 

PDF 142


Nova Parnamirim um bairro que muitos ainda conhecem ou lembram como o local de Nem, nem de lá e nem de cá, nem daqui e nem dali. Tudo começou com uma Natal sem espaço para crescer que invadiu as terras do norte de Parnamirim, ou uma Parnamirim invadindo Natal tentando um status de ser Zona Sul da capital.

A partir do marco zero de uma cidade e da Rosa dos Ventos posicionada, uma cidade define as suas direções e localizações dos bairros. Por alguma razão não determinada, ou não conhecida, os processos de ocupação vão se definindo com historias e estórias, com acontecimentos. Cada cidade tem a sua historia de crescimento e ocupação do solo urbano. 

No processo de urbanização, a população vai ocupando os espaços, de acordo com as suas possibilidades e condições de terrenos oferecidos ou disponibilizados. Na maioria das cidades a Zona Sul é sinônimo e representação de status e qualidade de vida, enquanto Zona Norte é sinônimo de desordenamento na ocupação urbana com problemas de abastecimentos e oferecimentos de serviços. 

Todo administrador publico para conhecer bem seu bairro ou município, deve deixar sua zona de conforto, sair de seus refúgios, de seus carros e de seus gabinetes. Sair em campo pesquisando e anotando problemas. Deixar o carro na garagem e utilizar o transporte público, andar pelas calçadas, atravessar ruas e avenidas. A mulher pública deve usar sapatos com saltos altos para manter a elegância e o equilíbrio, pelas calçadas desniveladas, com obstáculos e depressões. Enquanto homens devem utilizar transporte público com ternos e gravatas como nobres senhores, respeitados e respeitadores, representantes autorizados e legitimados pelos votos do cidadão, preferencialmente nas chamadas horas do rush, quando todos querem e precisam chegar ao trabalho ou a suas residências. 

Todos os eleitos para as câmaras municipais poderiam experimentar diariamente uma simples saída para uma hora de almoço, direito de todos os trabalhadores. Sair a pé, munidos de seus vales refeições, circulando pelas ruas das cidades em busca de um restaurante, ou uma lanchonete, a fim de satisfazer suas necessidades fisiológicas da pirâmide de Maslow. 

Diariamente administradores do executivo e do legislativo e ate mesmo do judiciário podem ter a oportunidade esquecida, de se sentir como pessoas comuns. Cidadãos de um município que exercem seus direitos de ir e vir, e escolher aonde ir, com os membros e as possibilidades que a natureza ofertou. Andar e comer faz bem, relembrar faz bem melhor. Relembrar que um dia foi um simples cidadão, um eleitor insatisfeito com a administração pública, e que procurou se eleger para melhorar. Cada um faz pelos outros aquilo que gostaria que outros fizessem a ele mesmo.

Prefeitos e governantes bem como funcionários dos órgãos administrativos públicos devem motivar a população com limitação de mobilidade a participar e ocupar os logradouros públicos, motivando e incentivando com exemplos, como sentar em uma cadeira de rodas e circular por ruas e calçadas. Com os espaços públicos ocupados, ir
se-ia na busca do respeito mútuo, entre pedestres e cidadãos, as infrações seriam menores, consequentemente as punições. 

BLOG/Metropolitano
Texto disponivel em: http://forumdomaracaja.blogspot.com.br/

Entre Natal e Parnamirim/RN ─  13/11/2013
  http://revistamaracaja.blogspot.com.br/ Roberto Cardoso (Maracajá)   


Terras do Nem e de Ninguém (parte 3)
 
PDF 143


Toda cidade tem um código de posturas municipais. Parnamirim herdou o código de posturas do antigo município de Eduardo Gomes, datado de 1983 (sete de maio), entrando em vigor, sessenta dias após a sua publicação. O primeiro artigo do código municipal já define e deixa claro, que contém as medidas de policia administrativa, à cargo do Município, sobre higiene e ordem pública, ou seja, o funcionamento de estabelecimentos comerciais e industriais. 

O Código de Parnamirim é do século passado, um século ainda recente, e de problemas antigos que atravessaram os séculos. Atualmente as atividades econômicas principais de Parnamirim são a agropecuária e o comercio (Anuário RN 2009-2010). Segundo o código de posturas de 1983, cabem ao Prefeito e funcionários municipais as incumbências de velar e zelar pelas observâncias dos preceitos do código (Art. 2º). Com trinta anos de código de posturas municipais, ele já pode ser considerado antiquado, mas muito jovem, já que poucos artigos, de um total de 188, são exercidos e cumpridos.

Todo nome precedido da palavra “novo” ou da palavra “nova” da ideia de algo de melhor, algo melhorado depois de pensado e analisado. Não há um novo código de posturas municipais, mas há uma Nova Parnamirim, uma nova cidade em um novo século, e um bairro que pelo nome tem uma proposta de ser construído e edificado em condições melhores. 

Ainda não houve um brainstorm para tornar o bairro realmente novo, inovador, para formar uma Nova Parnamirim. Enquanto não há um brainstorm, o Povo, entre pedestres e cidadãos, vai se acostumando, se amoldando e se adaptando com as tempestades e trovoadas de São Pedro e São Cristovão. E rezando para que N. S. de Fátima os proteja.

“Vai Maria e volta Abel”, ou ‘Vai Abel e volta Maria”, duas expressões anunciadas pelos cobradores dos transportes interbairros, sobre os itinerários dos veículos, anunciadas aos passageiros que desejam um embarque, indo ou vindo, para lá ou para cá. Veículos não adaptados e não adequados aos necessários transportes coletivos de um município em região metropolitana. Um alternativo que se torna um única opção. 

Uma expressão anunciada a cada parada, palavras que conferem a indeterminação do bairro. Hora é Maria, hora é Abel. Uma hora é Natal, outra hora é Parnamirim. Quando uma cidade cresce, ela leva consigo o dever de proporcionar o direito. Facilitar o direito de ir e vir do cidadão, promover os deslocamentos urbanos de seus munícipes dentro do seu perímetro municipal, urbano e rural. 

Enquanto o comercio e as missas giram em torno de uma praça, é possível fazer e resolver tudo à pé ou “di pé” no linguajar do povo. Quando ocorre o aumento da população e ocupação dos lugares mais longínquos, o município adquire maiores proporções. E transportes adequados e atualizados se fazem necessário para cruzar o município de norte a sul e de leste a oeste. 


BLOG/Metropolitano
Texto disponível em: http://forumdomaracaja.blogspot.com.br/

Entre Natal e Parnamirim/RN ─  14/11/2013
  http://chig2.blogspot.com.br/ Roberto Cardoso (Maracajá)    

sexta-feira, 17 de junho de 2016

PAT (y) – Parnamirim

PAT (y) – Parnamirim 
PDF 648




Mauricinhos empaquetados de ternos e gravatas, e as Patricinhas arrumadas e cheirosas, estiveram em um espaço público de Parnamirim/RN, para discutir a acessibilidade nas calçadas da cidade. E já levantam uma incógnita (y), de como podem discutir e entender de acessibilidade, se vivem em espaços fechados com películas em vidros e ar condicionado.

Uma repórter/jornalista metropolitana, na Grande Natal, afirmou em redes sociais que algumas calçadas da cidade, não possuem acessibilidade. A jornalista entende que apenas algumas calçadas podem não ter acessibilidade, e oferecer alguma dificuldade. Talvez ela observe a cidade pelas entre grades de sua casa. Talvez não vá caminhando até a esquina, e procure atravessar uma avenida, que pode se chamar Maria ou Abel, com uma Petra correndo pelo meio. Talvez não vá a um supermercado, que necessite travar uma disputa com Airton Senna e outros pilotos na pista.

A verdade é que praticamente todas as ruas, salvos algumas buscas depois de incessantes pesquisas em Parnamirim, possa ser encontrado algum espaço, alguma rua com acessibilidade. Uma calçada que possa ser usada de uma esquina até a outra esquina, atravessar a rua entrar em outra calçada. É quase possível afirmar que todo o município de Parnamirim, não tenha um espaço com acessibilidade. Nem mesmo na porta da prefeitura, e suas representações em bairros.

Acessibilidades não é apenas a existência de rampas para cadeirantes em ambientes públicos ou privados. Aliás, as rampas também são muito uteis para quem anda normalmente e a pé. É preciso ter calçadas liberadas dos estacionamentos de carros. É preciso que haja calçamento nas calçadas, um calçamento plano, sem obstáculos. É preciso um espaço mínimo previstos em normas técnicas. É preciso ausência de metralhas, entulhos e lixos. É necessário a ausência de materiais para construção, como normalmente são vistos, areia, pedra e tijolos. È necessário que oficinas e lojas de peças automotivas não utilizem a calçada como extensão da loja. 

É necessário a ausência de pedras soltas. É preciso que não existam postes em calçadas estreitas. Acessibilidade não é transformar uma calçada para uso do cadeirante, é para o uso de todos, com o uso das pernas e auxílio de muletas ou bengalas. É para o uso de cadeira de rodas e carrinhos de bebe. 

É preciso um PAT - Plano de Acessibilidade Total na cidade. E uma incógnita já foi lançada (y). A incógnita de quando terminarão os tramites políticos, quando serão tramitados e aprovados os processos gerados; quando terminarão os tramites administrativos, por quanto vão ser orçadas as obras; quando começa o processo de licitação; e quando se iniciarão as obras. 

Enquanto isto tudo não acontece, a prefeitura pode sair na frente dando o exemplo, observando o que acontece em volta dos aparelhos públicos, a começar pelo local de trabalho do prefeito e subprefeitura; e no ambiente de trabalho dos nobres e excelentíssimos vereadores. Trabalhadores eleitos que se tratam por excelência, precisam no mínimo oferecer um trabalho excelente. 

Texto em:

http://www.publikador.com/educacao/roberto-cardoso-(maracaja)/pat-y-parnamirim
http://pelasruasparnamirim.blogspot.com.br/2016/05/pat-y-parnamirim.html


quarta-feira, 15 de junho de 2016

PARnamirim/RN é assim

PARnamirim/RN é assim



Coisas de PARnamirim, que aconteceram assim. Na região conhecida como tabuleiro de Parnamirim, surgiu o campo de Parnamirim, e tornou-se Parnamirim Feeld. Mais tarde, anos depois, foi implantado ali o aeroporto de Natal, lembrando um filho de Macaíba/RN, Augusto Severo (precursor dos dirigíveis), que teve seu busto homenageado, com uma coroa de flores jogada na passagem do Zepelim, sobre a capital Natal. Hoje o aeroporto em São Gonçalo lembra um político.

A cidade de Parnamirim surge do pouso de aviões. Aviões que fizeram escalas e ninhos. Aviões com pares de asas e pares de motores, muitos com um par de aviadores. Primeiro pousaram os franceses com um correio aéreo postal (Aeropostale), transportando cartas e malotes com aviões da Primeira Guerra. Os franceses e suas bandeiras com três cores, chegou a Air France. Depois chegaram os americanos com uma base aérea militar, transportando bombas e petardos, para o outro lado do mundo. Também com bandeiras com três cores, tal como os franceses. Histórias da Segunda Guerra.

Depois de tantos pousos e decolagens, a cidade merecia um destaque, a cidade que inclusive já teve nome de brigadeiro candidato à presidência, e inspirador de nome dado a docinhos, durante a sua campanha. A cidade tentou por um tempo fazer voos mais altos e ser uma cidade espacial. Com lançamentos e voos não tripulados, e que não voltavam, eram apenas rastreados, para uma coleta de dados, a partir de um ponto privilegiado. E foi-se o tempo dos militares, perdeu a patente de brigadeiro e tornou-se novamente Parnamirim, chegou ao aeroporto comercial ou civil.

Parnamirim/RN divide com Natal/RN, uma participação do Brasil na Segunda Grande Guerra Mundial. Hoje divide com Alcântara/MA, o lançamento de foguetes para explorar a estratosfera. Recentemente passou a dividir com São Gonçalo do Amarante os pousos de aviões comerciais, com destino à capital estadual, que não tem quintal, não tem zona rural. O aeroporto localizado em Parnamirim, ficou como segunda opção de pouso para os aviões que se dirigem a Natal (NAT). A opção de ser usado quando há um problema na pista de São Gonçalo do Amarante (SBSG), ou uma opção para aqueles que querem viajar escondido e sair bem disfarçado. Opção para aqueles que chegam em comitivas, e não querem ser importunados.

Em Parnamirim já pousaram aviões civis e militares. O aeroporto de Parnamirim tinha duas siglas de reconhecimento nacional e internacional, uma da IATA outra da ICAO. Poderia ser reconhecido por empresas aéreas, e por cartas aeronáuticas como NAT e SBNT, e lá está localizada a BANT, a sigla da FAB, a aeronáutica militar brasileira.

A cidade vizinha a Natal é assim: Uma cidade com dualidades, dicotomias e disritmias. Coisas de pares em um só lugar, ou aqui e acolá. Há pelo menos dois lugares para serem confundidos, no mesmo espaço, um se chama Parnamirim e outro Nova Parnamirim. A dicotomia do velho e do novo. O velho espaço ainda sobrevivente, e o novo tentando ser puro e novo, inclusive com um pedaço chamado Cidade Verde, e outro chamado de Eucaliptos. E nos dois espaços com ares ecológicos há enormes edifícios plantados, com pistas de asfalto, infestadas de carros lembrando carreiras de formigas.

Em Nova Parnamirim há duas ruas principais ligando a BR a outra avenida principal, um par de ruas chamados simplesmente pelo primeiro nome, a Maria Lacerda ou simplesmente Maria e Abel Cabral, ou somente Abel. A rua que liga as extremidades de Maria e Abel, opostas a BR é Ayrton Senna, que tem metade em Parnamirim e outra metade em Natal, dizem ser uma rodovia estadual. Os transportes coletivos da cidade com itinerário de circulares, costumam ir Maria e voltar Abel, ou ir Abel e voltar Maria, uma mudança sexista tão comum no dia a dia, nascendo um e tornando-se outro, ao longo da vida ou ao longo do percurso da viagem.

A cidade de Parnamirim é ligada a Natal por um par de trilhos, e por este par de trinos passam veículos férreos aos pares. Há dois tipos de veículos circulando sobre os pares de trilhos: um é chamado de VLT – Veículo Leve sobre Trilhos, silencioso e com ar condicionado. E o outro, é ainda a velha locomotiva lenta e fumacenta, puxando vagões escancarados e distiorados (gíria local). O velho e novo sobre os velhos trilhos, parando em estações muito malconservadas, tentando ser reformadas. Entre Natal e Parnamirim, há um par de bairros chamados cidades. Um se diz uma cidade da esperança, e outro se acha uma cidade satélite, girando ao redor de duas cidades. Também há dois Alecrins, o número I e o número II. Entre os alecrins e os bairros chamados de cidades, há um bom pastor.

Por via rodoviária entre Natal e Parnamirim, também há um par de pistas, enquanto uma vai a outra vem. Há dois tipos de transportes coletivos circulantes, o tradicional ônibus e o chamado de alternativo. As duas empresas de ônibus têm nomes relacionados a Segunda Guerra, uma com um nome bem brasileiro e o outro com o nome bem americano. Um par de passarelas sobre o par de longas e largas pistas, dificulta quem anda só com as duas pernas.

Natal só possui zona urbana, uma cidade sem quintal. Enquanto Parnamirim tem zona urbana e zona rural. Excluindo a parte da cidade de Parnamirim, há dois tipos de lugares para uma casa de final de semana, uma na praia e outra na roça. Tal como Natal, Parnamirim possui um bairro chamado de Santos Reis. A faculdade potiguar aparece em todo lugar. Onofre Lopes em uma é nome de bairro, enquanto na outra é nome de hospital. Parnamirim possui um acidente geográfico chamado de ponta, a ponta do Cotovelo, contrapondo com a ponta do Calcanhar em Touros/RN. Natal e Parnamirim dividem o espaço do litoral, e dos limites do paquiderme norte-rio-grandense, o espaço final oposto a tromba em Paus dos Ferros e Alexandria. Venha ver.

Parnamirim tem Pirangi do Norte e Pirangi do Sul, e para os que não tem praia, sobrou o Pirangi de Dentro. Lembrando a gastronomia praiana entre os pirangis das praias, avistamos três grandes edifícios com cores conclusivas e alusivas, para denomina-los de maionese, ketchup e mostarda, lembranças da gastronomia e sanduicharia americana. Parnamirim colabora com os temperos das praias, com o sol e o mar.

E assim vai crescendo PARnamirim, aos pares, disputando a liderança de segunda cidade do estado. Enquanto Mossoró e Natal disputam o primeiro lugar, na cultura e na densidade.



Em Parnamirim/RN, 25/08/15

Dia do Soldado




Textos publicado em:

http://www.publikador.com/economia/maracaja/parnamirimrn-e-assim


Textos relacionados:

Acione transponder

http://www.publikador.com/humor/maracaja/2015/07/acione-transponder/

O BUG do HUG

http://www.publikador.com/historia/maracaja/2015/08/o-bug-do-hug/

HUG BUG HUG BUG

http://www.publikador.com/politica/maracaja/2015/06/hug-bug-hug-bug/

HUG BUG

http://www.publikador.com/economia/maracaja/2015/06/hug-bug/


“Fejão no dente”

“Fejão no dente”


Há feijões e feijões. Há famílias diversas, com cores, formas e tamanhos. Uma infinidade de variedades de feijões. Encontramos o feijão como alimento, e famílias com o sobrenome de feijão. O feijão é uma leguminosa que faz parte da base alimentar do brasileiro. E há feijões e feijões. Há os feijões digestivos e nutritivos; e os feijões fracos, sem vitaminas e sem proteínas, e até indigestos. Alguns feijões são consumidos com a própria vagem, e podem ser simplesmente ser chamados de vagem, diferenciando-se entre manteiga e macarrão.

Algo que parece nunca dar certo é um feijão no dente, o popular “Fejão no dente”. Quando depois de uma alimentação, uma refeição, ou depois de uma degustação fica um pedaço ou uma casca de feijão, em um dos dentes, cobrindo um dente, ou localizado entre os dentes. 

Existe uma grande variedade de feijões. Podendo alguns até ser classificados ou nomeados pela cor: feijão branco e feijão preto, e até o feijão mulatinho; feijão vermelho, feijão roxo, e outros. Outras variedades e classificações podem ser nomeadas na cor e na condição da semente: como o caso do feijão verde, que também é conhecido como feijão de corda, dependendo do local. Depois de maduro pode receber outro nome, como feijão macassa, e em alguns locais pode ser conhecido como feijão fradinho. Dizem que entre estes quando secos ou maduros, pode haver cores diferentes. Alem do feijão fradinho, também é muito comum encontrar o feijão furadinho, quando brocas infestadas passam a deixar os seus caminhos.

Outras nomenclaturas podem acontecer: por questão de uma semente ser natural de um lugar, ou de ser pesquisado em um laboratório, ou ser consumido exclusivamente em um determinado lugar. E até ser criado ou pesquisado por alguém que nasceu ou viveu em um determinado lugar. Um fato para descobrir e pesquisar. Deve haver uma razão para um feijão ser chamado de carioca e outro de carioquinha. Fatos que geram uma curiosidade. Como o fato que possa ser pesquisado: como o feijão carioca ou o feijão carioquinha. Embora o carioca consuma mais feijão preto no seu dia a dia. Em outras regiões do país, o feijão mais consumido é o carioca e o carioquinha, enquanto o feijão preto só é consumido em feijoadas.
E algo que parece que sempre, e nunca dar certo é um feijão no dente. Uma questão ética e estética. Quando depois de uma alimentação ou depois de uma degustação fica um pedaço ou uma casca de feijão em um dente. O rosto é o cartão de visitas de uma pessoa. E o sorriso complementa este cartão de visita.

Da mesma forma acontece no comércio. A porta de um comércio é uma boca para a entrada de seus clientes. A porta comercial é o sorriso para um cliente. Um comércio de produtos ou serviços. Um carro parado na porta é como uma casca de feijão no dente, um “caroço de fejão no dente”. Na região da Grande Natal é muito comum carros parado literalmente na porta de um comércio. Carros que se encostam à porta, nas calçadas. Carros estacionados junto a portas, e nas paredes junto à porta, dificultando a passagem de pedestres e entrada de clientes. Um ato incauto de motoristas displicentes, e por incrível que pareça também pode ser um ato do próprio proprietário do estabelecimento. O proprietário que quer mostrar ser dono de imóveis e automóveis. Acreditando que imóveis, com seus automóveis sobre as calçadas são espaços e propriedades exclusivamente suas. 

Um carro parado literalmente na porta da entrada de um estabelecimento comercial, não valoriza o estabelecimento, impede a entrada de novos clientes, não valoriza o profissional que ali está trabalhando. Atrapalha a vida de outros pedestres e cidadãos. Um carro estacionado na porta, a boca de entrada do comércio é como uma sujeira nos dentes, um caso típico de “Fejão no dente”.

A qualidade e a gestão do atendimento começam pelo sorriso de boas vindas, estampados simbolicamente nos tapetes e nas portas de acesso de um estabelecimento.


Entre Natal/RN e Parnamirim/RN 11-04-15

Roberto Cardoso (Maracajá) em/ Roberto Cardoso (Maracajá) in

Roberto Cardoso (Maracajá) em/ Roberto Cardoso (Maracajá) in

Roberto Cardoso (Maracajá) em/ Roberto Cardoso (Maracajá) in



Roberto Cardoso (Maracajá) em

Roberto Cardoso (Maracajá) in


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Roberto Cardoso (Maracajá) em “Jornal Metropolitano”

Roberto Cardoso (Maracajá) in “Jornal Metropolitano”


Textos publicados no Jornal Metropolitano. Parnamirim/RN.



Roberto Cardoso (Maracajá) em “O Mossoroense”

Roberto Cardoso (Maracajá) in “O Mossoroense”


Textos publicados no jornal O Mossoroense. Mossoró/RN.



Roberto Cardoso (Maracajá) em “Kukukaya”

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Textos publicados na Revista Kukukaya. Revista Virtual.



Roberto Cardoso (Maracajá) em “Jornal de Hoje”

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Textos publicados no Jornal de Hoje. Natal/RN



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Textos publicados em Informática em Revista. Natal/RN



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Torpedo SMS

O texto a seguir foi escrito e publicado quando o SMS de Natal foi acometido de infarto. E não é que aconteceu o mesmo fato com o SMS de Parnamirim. Foram acometidos do mesmo fato e encaminhados para tratamento, na mesma unidade particular e hospitalar para seus restabelecimentos.

Consta que os dois SMS, possuíam um plano de saúde, para uma emergência, já que não confiavam em suas secretarias.


Torpedo SMS

Torpedo SMS/Torpedo na SMS/Torpedo no SMS
PDF 616



Seria cômico se não fosse trágico, o fato acontecido com o secretário municipal de saúde (SMS), enquanto trabalhava na secretaria municipal de saúde (SMS), na Semana Mundial de Saúde (SMS). O secretario, seus amigos, seus funcionários e seus familiares passaram por um SUSto. Com certeza todos passaram por um episódio de hipertensão.

O secretário municipal de saúde, passou mal enquanto despachava em seu gabinete na secretaria municipal de saúde. E foi socorrido às pressas, sendo levado para um hospital particular. Evitaram o público, só depois de internado e diagnosticado, é que se espalhou a notícia, e tornou-se pública. Constam informações que já participou da direção do referido hospital particular. Lá ele deve ter apartamento reservado, no estilo VIP, (Very Important Personal ou Vítima da Incompetência Publica). Diante de um mal súbito, seus amigos que o socorreram, tomaram as providencias de escolher e transportá-lo para um hospital escolhido, um hospital conhecido. Caso fosse removido pelo SAMU, iria terminar em um hospital público.

Como secretário de saúde de um município, entende-se que deveria ser encaminhado ao sistema de saúde que domina e que administra. Mas durante o episódio pode ter perdido a noção do momento e do tempo, perdeu sentidos e a direção. Pode ter perdido a fala e os movimentos. E caso afirma-se que desejaria ser socorrido no hospital municipal, com certeza os que estavam em sua volta, julgariam ser um delírio. Mas se chegou a um hospital particular, seu meio de transporte foi particular também, com um destino calculado e planejado. Podem ter escolhido até as ruas, evitando congestionamentos, já bastavam os de suas artérias. A cidade é um corpo vivo com veias e artérias na malha urbana. Algum especialista já deveria ter avaliado, que o secretario poderia ter um trombo na contramão.

Não há dúvida que o atendimento emergencial é excelente em hospitais públicos, Ali os profissionais lidam com uma diversidade de sinistros, urgências e emergências, e precisam tomar decisões rápidas. Um nome, um plantão ou uma vida estão em jogo ou em perigo. Faltando medicação ou equipamento, precisam de imaginação, como um ambulatório de campanha no palco de guerra. Fato que não acontece no hospital particular, onde só entra quem planos antecipados; de saúde, ou de pagar. Mas quis o secretario usar de suas prerrogativas, usar o local particular, onde não faltariam médicos e equipamentos. Pela vida de um secretário de saúde, alguém vai pagar o espaço VIP.

Dizem que ele já participou do serviço se atendimento móvel de urgência (SAMU). Como foi estricado e transladado não se sabe, com certeza foi removido em um carro particular, ou até mesmo um carro da secretaria. Existem muitos no pátio de estacionamento da secretaria de saúde, que mais parecer ser a secretaria de transportes. Mas é de conhecimento público que o hospital municipal da cidade, fica a algumas dezenas de metros da secretaria municipal de saúde. Um hospital recentemente inaugurado. Ainda que sua inauguração esteja em observação, por falta de alguns equipamentos e outros procedimentos.

Dependendo do itinerário do deslocamento, se aconteceu pelas ruas onde circulam a maioria das pessoas e a maioria dos ônibus da cidade. Antes de chegar no hospital de destino, o regate particular passou em frente de três hospitais públicos, entre o municipal outros dois estaduais. Um dos hospitais estaduais, também funciona o principal pronto socorro, o hospital estadual equipado para atendimento de emergência, o local para onde se dirigem as ambulâncias do SAMU, depois de recolher seus pacientes, nos arrabaldes da cidade. Quem o transportava (secretario), pensou em evitar o SUSto.

E agora surgem algumas elucubrações sobre o acontecido. Como secretário municipal de saúde, deveria ter sido socorrido no hospital municipal, onde dizem ser um dos melhores equipados da cidade. Embora venha sendo constantemente, inaugurado e reinaugurado, por fata disso ou daquilo, e ainda não sabemos se tem ISO. Foi diagnosticado com uma Síndrome Coronariana Aguda (SCA). O resultado de SCA é por: Sedentarismo, Correrias e Alimentação. E ficou internado com SCA: Soro, Cateterismo e Angioplastia.

O secretário foi removido para um hospital, já que não era possível ser atendido na secretaria, onde ocupava a pasta municipal da saúde. As pessoas comuns não têm o poder da avaliação ou da prescrição. Com a evolução da tecnologia só um médico em um hospital pode afirmar uma patologia e uma expectativa de vida; prescrever exames e medicação. Mas o fato deixa uma lição. As falhas em uma secretaria de saúde (SMS), vão além de seus secretários e seus gabinetes. Afetam e afloram na cidade e na sociedade, provocando síndromes, como a SMS (Síndrome de Smith-Mageni), afetando o seu desenvolvimento. A evidencia de um déficit.

Um torpedo atingiu a/o SMS, secretaria municipal de saúde com o secretário municipal de saúde. Resta agora o secretario e o prefeito entenderem a mensagem, que chegou via torpedo ou SMS. Torpedos chegam todos os dias aos munícipes.

Texto publicado em:

infarto no CCPAR



infarto no CCPAR

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A região do CCPAR esta infartada. As vias de circulação estão cheias de trombos automobilísticos.
Vários elementos são encontrados em seu hemograma: A10, C10, D10, GOL, HB20, C3, GOL, UP, KA, XS, LS, SUV e outros. Com testes específicos, XL, CG. CB e etc.

Com o exame de gasometria para medida do percentual de oxigênio nas hemoglobinas, e no sangue, daqueles estão na fila, que se forma do lado de fora, vamos encontrar excesso de CO2. Resultado do monóxido de carbono inalado pelas vias respiratórias superiores, por aqueles que estão do lado de fora, na fila dando a volta na esquina. Resultado dos carros que passam e ali param. Outros resíduos de carbono, e talvez fuligem podem ser encontrados no lado de dentro da instalação de saúde, em virtude das motos que ficam estacionadas na porta, na posição de ré, com os canos de descarga voltados para porta. Considerando que seus condutores aceleram a moto após a ignição para sair em disparada, mais os que estacionam dando uma breve acelerada antes de desligamento total de seus cavalos de aço. Um exame de espirometria na fila já poderia identificar alguns pacientes, contaminados por frequentar a fila junto aos carros, com seus escapamentos, com gases tóxicos livres.

As calçadas são as artérias que conduzem os pacientes para dentro das casas. A artéria na porta vem enfrentando estreitamento. Como um caminho entre um poste e um carro estacionado. E calçadas estreitas, por casas de lixo e caixas de inspeção de energia ou telefonia.

As questões insalubres que incentivam o processo de um infarto local estão bem claras e evidentes, como a casa de lixo ao lado da fila, com compostos em decomposição e lixo contaminado. E do outro lado da rua, um curral com um asno dentro de um cercado, no espaço onde deveria ser uma calçada.

Todo paciente internado, costuma receber um acesso, para possíveis emergência, e a veia já esta alcançada. E o CCPAR não tem acesso, não tem acessibilidade. Embora na entrada haja um rampa, o acesso não se prolonga pela calçada. Há uma calçada cheia de mato, que não permite acesso a pedestre, muito menos aos cadeirantes, ou portadores de muletas ou bengalas.

Com as áreas de estacionamento, pacientes são incentivados a chegarem de carro, e estacionarem na porta, sem contudo respeitar as faixas amarelas com o piso táctil. estabelecem o conforto próprio de estacionar na porta, impedindo o acesso de outros caminhantes que querem chegar ao local, e só tem uma bengala para investigar os sinais que levam ao CCPAR.


Em 16 de junho/2016 
por​  

Roberto Cardoso (Maracajá)   
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Colunista em:  Informática em Revista   
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Jornalista Científico FAPERN/UFRN/CNPq     

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